sábado, 28 de agosto de 2010

Flora





"Flora"
OST - 0,90X1,00
Sandra Honors/2010


Flora, na mitologia romana, é uma ninfa das Ilhas Afortunadas. Esposa de Zéfiro e deusa dasflores. Na Grécia é chamada deClóris.
Flora é a potência da natureza que faz florir as árvores e preside a “tudo que floresce”. A lenda pretende que Flora foi introduzida em Roma (tal como Fides) por Tito Tácito, juntamente com outras divindades sabinas. Era honrada quer por populações itálicas não latinas como latinas. Algumas populações sabinas tinham-lhe consagrado um mês, o correspondente a Abril do calendário romano.
Ovídio relacionava com o nome de Flora um Mito helênico, supondo que, na realidade, ela era uma ninfa grega denominada Clóris. Num dia dePrimavera em que Flora errava pelos campos, o deus do vento, Zéfiro, viu-a, apaixonou-se por ela e raptou-a. Desposou-a, em seguida, num casamento público. Zéfiro concedeu a Flora, como recompensa e por amor, o reinar sobre as flores, não só sobre as dos jardins como, também, sobre as dos campos cultivados. O mel é considerado como um dos presentes que Flora ofertou aos homens, tal como as sementes das inumeráveis variedades de flores. Ao narrar esta lenda, de que é talvez o inventor, Ovídio refere explicitamente o rapto de Orítia por Bóreas. Este rapto é, sem dúvida, o seu modelo, mas acrescenta-lhe um episódio singular; é Flora quem está na origem do nascimento de Marte. Juno, irritada com o nascimento de Minerva, saída espontaneamente da cabeça de Júpiter, quis conceber um filho sem o auxílio de um elemento masculino. Dirigiu-se a Flora, que lhe deu uma flor cujo simples contacto era suficiente para fecundar uma mulher. Foi assim que Juno, sem se unir a Júpiter, deu à luz o deus cujo nome é o do primeiro mês de Primavera.
Flora tinha um sacerdote particular em Roma, um dos doze flâmines menores, que eram considerados como instituídos por Numa. Celebravam-se em sua honra as Floralia, caracterizadas por jogos em que participavam as cortesãs.

Fernando Pessoa usa Ilhas Afortunadas como título de um de seus poemas.
Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
E a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter havido escutar.

E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.

São ilhas afortunadas
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando
Cala a voz, e há só o mar.
(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

amazônia, protegida?

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que rege o funcionamento e uso das áreas protegidas no Brasil, já completou dez anos. E continua sendo solenemente ignorado. Além das unidades que não são devidamente implementadas, há uma investida pesada de madeireiros, fazendeiros, mineradores e do próprio governo para derrubar as que já saíram do papel. E isso acontece especialmente na Amazônia.
É o que mostra um novo estudo feito pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon), lançado nesta segunda-feira. Segundo o trabalho, 29 áreas protegidas na região foram reduzidas ou extintas entre 2008 e 2009, por conta da pressão exercida pelos setores citados acima. O total de florestas perdidas foi de 49 mil quilômetros quadrados. Contrariando o que manda o SNUC, as reduções ocorreram sem consultas públicas ou estudos técnicos. Ou seja, foram feitas na marra. Pra que serve mesmo a legislação, hein?



Vídeo dos trabalhos dos artistas participantes da exposição itinerante "A amazônia é nossa" "Grupo Arte e Artistas"


Galeria Aberta


Visit Galeria Aberta